Da redação do DIARIODENATAL.COM.BR
As entidades representativas dos policiais e bombeiros militares, entre elas a Associação dos Cabos e Soldados da PM/RN, realizam nesta quarta-feira, durante o Desfile de 7 de Setembro, um protesto pela morte do Cabo Osmar e de mais 11 policiais no decorrer de 2011.
Fitas pretas serão utilizadas as fardas por policiais e bombeiros para demonstrar o luto pelos companheiros mortos. A maior parte desses policiais foram mortos em serviço ou realizando algum trabalho extra, como o Cabo Osmar, morto segunda-feira (5) em confronto com bandidos.
Fitas pretas serão utilizadas as fardas por policiais e bombeiros para demonstrar o luto pelos companheiros mortos. A maior parte desses policiais foram mortos em serviço ou realizando algum trabalho extra, como o Cabo Osmar, morto segunda-feira (5) em confronto com bandidos.
CADÊ O MOVIMENTO DE PARALIZAÇÃO NO DIA 07 DE SETEMBRO?
ResponderExcluirESTAMOS VIVENDO NO MUNDO DA UTOPIA, ONDE AS PESSOAS SÃO ENGANADAS POR PROMESSAS, POR DISCURSOS FALIDOS E POR ASSOCIAÇÕES QUE SIMPLESMENTE NÃO DEFENDEM A CLASSE POLICIAL MILITAR.
QUE POR TRAS DE TUDO ISTO, TEM APENAS UM FIM ELEITOREIRO.
NÃO PRECISO DIZER NOMES, BASTA APENAS VÊ EM MOSSORÓ, EM ASSU, MACAIBA E EM NATAL, AS PESSOAS QUE ESTAM A FRENTE DAS ASSOCIAÇÕES E DIZEM LUTAR PELA CLASSE,JÁ ESTÃO TODOS FAZENDO PESQUISA PARA CANDIDATURA A VEREADOR.
E EM TROCA DE SEUS COMPROMISSOS FIRMADOS COM OS PRAÇAS, APENAS SE CALAM POR DETERMINAÇÃO NÃO SABEMOS DE QUEM!
OU SABEMOS DE QUEM!
ISTO É UMA VERGONHA...
0 QUE TEMOS É APENAS UMA POLICIAL MILITAR FORMADA DE OFICIAIS E PRAÇAS, VIVER NUM DISCURSO FALIDO DE SEGURANÇA PUBLICA.
ESTA FITA DE LUTO QUE USAREMOS NO DIA 07 DE SETEMBRO, ERAMOS PARA COLOCAR NA BOCA, COMO GESTO DE PROTESTOS DOS FAMILIARES QUE TIVERAM SEUS ENTES QUERIDOS LEVADOS EM CUMPRIMENTO DO DEVER OU PARA BUSCAR UMA MELHORIA PARA SUA FAMÍLIA.
AQUI NA POLÍCIA MILITAR DO RN QUEREM CALAR ATÉ NOSSAS CONSCIÊNCIAS, POIS NOSSOS DEVERES E DIGNIDADE JÁ FORAM LEVADOS.
Oração do Policial Militar
ResponderExcluirSenhor, muitos não sabem, mas Vós sabeis que não tenho dia certo, hora certa, local certo, obrigação certa, e a qualquer dia, a qualquer hora, onde houver alguém violando a lei, ali haverei de estar para fazê-la acatada e respeitada.
Senhor, Vós bem sabeis quão dura e difícil é minha missão. Quase sempre incompreendida pelos homens.
É triste, Senhor, empenhar-me no cumprimento de uma árdua missão e depois não me sentir recompensado, sendo injustamente alvo de todas as críticas, ataques e injúrias por uma imprensa apaixonada e mal informada.
É triste despedir-me do lar ao sair para um serviço e não poder, talvez, a ele retornar.
É triste, Senhor, partir alegre, feliz para o trabalho e em vez de retornar ao lar ser levado a um hospital.
Muitos não sabem, mas Vós sabeis, que num instante, numa fração de segundo, ante a iminência do perigo, terei de tomar uma decisão imediata, certa ou errada mas uma decisão que, mais tarde, calculada e friamente, na calma de um momento que não aquele, na tranqüilidade acolhedora de gabinetes, será apreciada e julgada.
Muitos não sabem, mas Vós sabeis que nas Vossas noites, nas madrugadas frias, estarei sozinho, anônimo, perdido nas ruas silenciosas e desertas, mas vigilante, velando para que a população tenha um sono tranqüilo, sem saber, sem ter certeza de que alguém, vela pelo sono dos que em casa ficaram.
Mas, apesar de tudo é compensador, é consolador o sentimento do dever cumprido e o que é mais importante:
Saber, Senhor, que sou útil à sociedade.
É consolador saber que a minha simples presença evitou que um delito se consumasse.
É consolador saber que o delinqüente que matou, que feriu, que assaltou, que perturbou a tranqüilidade alheia, não mais matará, não mais ferirá, não mais assaltará, não mais perturbará a ninguém porque foi entregue á Justiça.
É consolador ver o sorriso inocente das crianças alegres seguras nas escolas, nos parques, ao atravessarem as ruas, porque ali estarei sempre atento e vigilante.
Senhor, dai-me coragem e serenidade para enfrentar o inimigo da lei e da sociedade e que nunca, Senhor, nunca, seja obrigado a usar a arma que o Estado coloca em minhas mãos e que eu possa sempre empregar o poder da palavra, da persuasão, da astúcia e da inteligência.
E quando porventura, falharem todos esses argumentos e tiver que empregar a violência, iluminai-me, Senhor, para que eu possa usar tão somente o mínimo necessário.
Dai-me, enfim, coragem, força e ânimo para renovar diariamente, o compromisso solene que prestei perante Vós, de defender a honra e a integridade da pátria e da sociedade até com o sacrifício de minha própria vida.