sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Conselho tutelar desconhecia caso de cárcere privado que ocorria há 10 anos em Assú

Da redação do Diário de Natal

Uma reunião realizada na Secretária de Desenvolvimento Social de Assu, juntamente com membros do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) e do Conselho Tutelar de Assu na tarde desta quinta-feira (6) definiu as medidas que serão tomadas junto à família que estava sendo mantida em cárcere durante 10 anos.

O conselheiro Tutelar do município, Alexandre Douglas de Souza informou que as crianças de 6 e 8 anos, estão recebendo atenção do município e se encontram sob a guarda dos parentes que moram na região. Quando questionado sobre o conhecimento da situação, Alexandre informou a atual gestão está em atividade apenas há 45 dias, e por esse motivo não foi possível tomar nenhuma providência.

“Ainda não tivemos acesso ao pai das crianças, mas o caso já foi encaminhado a Delegacia de Plantão de Assu. Em seguida, vamos produzir um relatório descrevendo a situação vivenciada pelas crianças e pela mãe no local, e solicitar que medidas sejam tomadas junto ao Ministério Público”, afirmou o conselheiro tutelar do município. Durante a tarde desta quinta-feira, Maria Aparecida Figueiredo, esposa do agressor, continuava recebendo tratamento ambulatorial no Hospital Regional de Assu, mas passa bem.

Um comentário:

  1. A POPULAÇÃO DE ASSU MERECE ESCLARECIMENTOS:
    Queremos ver o relatório descrevendo a situação vivenciada pelas crianças e pela mãe no local, e tomar conhecimento das medidas que foram tomadas para que essa família tenha condições dignas de sobrevivência.

    A população de Assu-RN está acompanhando de perto a situação dessas pessoas?

    Está sensibilizada com a situação? Sabe a realidade da vida desses inocentes, que dependem, primeiro de Deus, e depois de seu ato de solidariedade no sentindo tanto de procurar saber o que eles estão precisando e cobrar urgência aos órgãos competentes.

    ASSIM DIZ O SENHOR:
    Isaías 59.4 Ninguém há que clame pela justiça, nem ninguém que compareça em juízo pela verdade.

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