quinta-feira, 16 de setembro de 2010

POLÍCIA FEMININA - 20 ANOS DE ATUAÇÃO NO RN


Imagens retiradas do Blog Diário de Polícia (editadas por TOXINA)


A polícia Feminina do Estado do Rio Grande do Norte completou no último sábado (11), 20 anos de atuação nas fileiras militares. A primeira turma de Policiais PM's Femininos do Rio Grande do Norte denominado "AS PIONEIRAS POTIGUARES" surgiu na década de 90, exceto as duas oficiais "Angélica e Tereza" que foram concursadas em 1986 e formadas Paudalho-PE, que após formação, voltaram em 1989 como oficiais aspirantes, e juntas formaram a referida turma de Policiais Militares.

O curso contou com 57 voluntárias que cumpriram rigorosamente as imposições da época, tais como: ser solteira, não ter filhos e corte curto do cabelo. Aprovadas num concurso bastante exigente, a turma seguiu para o Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP) para o curso de formação de Soldados.

Sejam nas operações policiais, na administração, no trânsito ou na saúde, elas conquistaram com competência, perseverança e profissionalismo o seu lugar de destaque na Corporação. Com muita garra e coragem, enfrentam diariamente, além das agruras da profissão, o preconceito dos homens, que apesar dos anos de convivência, ainda não aprenderam a lidar com o avanço da consciência feminina a respeito do seu papel dentro da corporação.

Em diligências nas ruas, locais de crimes, blitze e auxílio à população, enfim, em todos os cenários de ocorrências policiais elas estão lá. São as policiais femininas, que integram o efetivo da Polícia Militar do RN desde 1990. Pioneiras no Estado, estas policiais dividem-se entre o trabalho de PM e o seu lar, e ainda dedicam-se as suas vaidades femininas.

O 3º Sargento PM Sandra, lotada na 2ª CIPM em João Câmara/RN, comentou que algumas vezes, ajudou a solucionar casos pelo simples fato de ser mulher. Que já teve um caso de um bandido correr da abordagem por achar que, por ser uma policial, não iria capturá-lo, mas se deu mal (foi detido). “O começo foi complicado, não pelo preconceito, mas pela diferença que o ambiente apresentou, mas com o tempo me adaptei”.
 
FONTE: Texto retirado do Blog Diário de Polícia. Editado por TOXINA para se adaptar à nossa linha editorial. Para ler a matéria completa clique aqui.

Retirado do blog: Por Trás das Grades
 

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