quinta-feira, 2 de junho de 2011

OAB quer saber se morte de advogado está ligada à profissão

A Ordem dos Advogados do Brasil vai acompanhar as investigações sobre a morte do advogado e empresário Anderson Miguel, que ocorreu na tarde da quarta-feira (1º). A OAB/RN formou comissão nesta quinta-feira (2), com quatro advogados, e estará próximo à Polícia Federal e Polícia Civil para saber colher informações que possam apontar para ligação do homicídio com a profissão de advogado.

Depois de formada a comissão, que será comandada pelo presidente da comissão de Direitos Humanos da OAB, José Maria Rodrigues Bezerra, e terá os advogados Thiago Amorim Silva Cândido de Araújo, Leonardo Dias de Almeida e Fabiano Falcão de Andrade Filho como membros, o grupo foi até a superintendência da Polícia Federal junto com o presidente em exercício da OAB, Aldo Medeiros. Lá, os advogados receberam a confirmação de que terão poderão acompanhar parte das investigações.

"O que ficou acertado foi que todas as informações que conduzam para a vertente da atividade dele como advogado, seremos informados. Digamos que o crime esteja ligado a um ex-cliente, então a comissão será comunicada. Se for algo passional ou relacionado à atividade como empresário, não teremos informações", explicou Aldo Medeiros, confirmando que a comissão não será informada em caso de ligações de réus da Operação Hígia terem ligação com a morte.

O acompanhamento de investigações sobre mortes de advogados é praxe na OAB. No caso de Anderson Miguel, Aldo Medeiros confirmou que o crime chocou a classe profissional devido às circunstâncias do homicídio.

"Todos ficaram muito chocados. Alguém que chega a um escritório de advocacia, se apresenta como cliente e atira contra o profissional na cadeira, é um fato que traz insegurança a todos nós. Mas não podemos deixar de reagir com todas as possibilidades, até para que se tomem mais cuidados com relação á segurança dos escritórios", disse Aldo Medeiros.

Tribuna do Norte

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