segunda-feira, 9 de abril de 2012

O reforço das Forças Especializadas

 

Por Andrey Ricardo, via Jornal De Fato

Os policiais militares estaduais têm sua função primordial no policiamento preventivo e na manutenção da ordem pública. Essa é a atribuição mais ampla dessa instituição, que é subdivida em inúmeros grupos, cada um com sua área de atuação e função específica. Os chamados grupos especiais ou especializados existem para dar suporte àquelas equipes comuns, do policiamento diário. No Rio Grande do Norte, existem aproximadamente 10 mil policiais militares e uma pequena parte é especializada.

As unidades especializadas podem ser identificadas pela própria população a partir de uma característica básica: o fardamento. No Rio Grande do Norte, os integrantes das equipes do policiamento ostensivo normal usam farda de cor cinza-escuro. Eles são chamados de radiopatrulha (RP) e são usados em situações de menor potencial ofensivo. As RPs atuam geralmente nos bairros, mediando conflitos entre vizinhos e nos bares, furto, consumo de entorpecentes e outros casos mais simples. Em termos proporcionais, eles representam a maior parcela do efetivo da corporação no RN.
Já os grupos especializados atuam de maneira completamente diferente. Há aqueles que são treinados para ações de extremo risco, como os integrantes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) – destacado no cinema com os sucessos Tropa de Elite I e II -, há outros que atuam no combate aos crimes ambientais, integrantes da Companhia de Policiamento Ambiental (CIPAM), outros que são acionados em casos que a agilidade é imprescindível, da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (ROCAM). Ao todo, o RN dispõe hoje de pelo menos seis grupos especiais.

O Bope e o Batalhão de Choque (BPCHOQUE) estão sediados na capital do Estado, mas podem ser deslocados para qualquer lugar, dependendo da necessidade. O Bope, como foi retratado nas telas do cinema, é a última escala da PM, composto por policiais especialmente treinados para situações que envolvam extremo risco. Já o Choque tem função diferente. Ele é usado geralmente na contenção de grandes multidões, como uma rebelião em presídio, uma passeata etc.. Dos seis grupos especiais que a PM do RN dispõe, esses dois são os únicos que não estão disponíveis para a PM de Mossoró.

A cidade conta hoje com equipes da Rocam e da Cipam, além da Cavalaria, que são os policiais montados em cavalos, e o Grupo Tático Operacional (GTO), que é empregado em situações de maior risco, a exemplo do Bope. Dentro da instituição, esses grupos são divididos entre forças de primeiro, segundo e terceiro esforços. O esforço significa justamente o nível em que eles serão empregados. As RPs, por exemplo, são de primeiro esforço. Unidades da Rocam e do Choque seriam de segundo, ou seja, um nível dois de risco. No terceiro esforço entram os policiais do Bope e do GTO. 

Retirado do blog da Soldado Gláucia

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