Durante este último fim de semana a diretoria da APRAM
percorreu diversas unidades nas quais são realizado serviço de guarda no âmbito
da polícia militar na região de Mossoró (2°BPM, penitenciária, cadeia pública),
bem como manteve contato com os militares de Caraúbas e Pau dos Ferros. O
motivo da visita é alertar os policiais para a iminente efetivação da escala de
24 horas de serviço por 48 horas de folga instituída pela Resolução
Administrativa Nº 001/2013 – GCG publicada no Boletim Geral Nº 061 do dia 03 de Abril de 2013.
Durante o contato com os PMs, o Soldado Tony, presidente da
entidade, afirma ter constatado a grande insatisfação e sentimento de injustiça
no semblante de cada um deles e avisa que a APRAM não ficará inerte. “Estamos
aguardando a confirmação da aplicação de tal medida para iniciarmos uma série
de ações que garantam uma escala de serviço humanizada e até mesmo trazer à
tona problemas não menos importantes que vivenciamos e representam riscos aos
profissionais de segurança.”
A APRAM já encaminhou ofício à comissão de direitos humanos
da OAB, ministério público bem como promete acionar os órgãos de imprensa de
todo o estado. Será agendada ainda uma reunião com a comissão estadual de
direitos humanos. A entidade também já acionou o vereador Soldado Jadson (PT do
B) a quem solicitou uma audiência pública para denunciar o descalabro e que
servirá também para buscar apoio dos demais vereadores da cidade.
Paralelo ao movimento, a associação pretende ingressar com
ação na justiça pedindo a retirada de todos os policiais militares que
atualmente exercem atividades nos estabelecimentos prisionais do estado
alegando desvio de função. Também está sendo avaliada a participação de
familiares e formação de caravanas para a assembleia legislativa e governadoria.
“Nesse momento peço que a tropa esteja unida e engajada num mesmo propósito,
pois, o problema que atinge as guardas hoje, poderá ser de todo o efetivo em
breve”, conclama Tony.
Fonte: Blog da APRAM
Do blog GTO Assú: Infelizmente novamente quem é prejudicado na PM é quem ainda tem coragem de ir cumprir o seu serviço diário. Os comerciantes cobraram e a resposta foi diminuir a folga de quem já está trabalhando. Nunca procuram retirar os inúmeros PMs a disposição de repartições sem vínculo nenhum com a Segurança Pública para aumentar o efetivo do policiamento ostensivo, apenas "apertam" a escala para massacrar ainda mais os últimos guerreiros com vontade de fazer algo.
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