quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

APÓS MORTE DE 4 POLICIAIS, SECRETÁRIO DE SEGURANÇA FAZ DESABAFO: "A POLÍCIA ESTÁ SOZINHA"




RIO — Abalado com a morte de quatro policiais no fim de semana, o secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, afirmou, nesta segunda-feira, que ‘‘a polícia está sozinha no combate à criminalidade no Rio’’. Ele fez o desabafo durante o velório do policial civil Thiago Thomé de Deus, de 29 anos, assassinado na manhã de domingo no bairro do Fonseca, em Niterói. À tarde, ele criticou ainda o modelo orçamentário estabelecido pela Constituição Federal, que impede um maior repasse de verbas para as polícias dos estados:
— Acho que as pastas de saúde e educação precisam mesmo ter maior peso na participação orçamentária, pois são setores importantes, mas me considero só nessa luta de cobrar mais para a segurança dos estados. É muito desigual. O governo federal só nos ajuda mandando recursos para a formação de policiais. Não há um orçamento anual previsto. As pessoas se esquecem que todos têm de participar. A polícia é o único ente do poder público dentro de uma área conflagrada. A polícia é sempre a bucha do canhão. Não existe uma polícia como a nossa no mundo. É o policial que põe o peito na frente e encara esse estado de barbárie.
Sem citar nomes, Beltrame cobrou um maior apoio de instituições à política de pacificação implantada no estado.
— A polícia está sozinha nessa selvageria toda com essas pessoas que não tem apego algum pela vida e matam por um celular. Precisamos da ajuda das outras instituições que compõem o conceito de segurança pública. A ponta disso tudo é a polícia, e ela continua sozinha nessa luta — afirmou o secretário, que repetiu um alerta. — A polícia está se esgotando. A situação de impunidade impera, há uma banalização da vida. Tiram a vida das pessoas de uma maneira muito natural, tiram por causa de um carro, de R$ 30, de um celular. Isso tem a ver com impunidade.

APARÊNCIA DE ADOLESCENTES

Thiago Thomé de Deus e a mulher voltavam para casa após assistirem ao Desfile das Campeãs na Sapucaí quando um grupo de jovens abordou o carro do casal. De acordo com investigadores, o agente tentou reagir e sacou uma pistola, mas a arma teria falhado. Segundo testemunhas, alguns dos assassinos aparentavam ser adolescentes.

O Globo

O chefe da Polícia Civil, delegado Fernando Veloso, também esteve no velório do policial no Cemitério do Maruí. Fazendo coro às críticas de Beltrame, ele defendeu uma discussão sobre a reincidência criminal e o tratamento dado a adolescentes infratores:
— Já passou da hora de a nossa legislação sair do mundo da fantasia e vir para a realidade.

Fonte: O Globo

Obs.: Tivemos que compartilhar, não é todo ano que essa emissora de "notícias" publica alguma coisa falando sobre a matança de Policiais.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

CONHEÇA A HISTÓRIA DA POLÍCIA MILITAR NO BRASIL

Conheça a história da Polícia Militar no Brasil
O Brasil costuma levar a fama de não valorizar sua história e, muitas vezes, podemos verificar que realmente a maioria das pessoas pouco sabe sobre instituições de renome na história de nosso país.
Poucas polícias no planeta podem se orgulhar de ter uma história tão bonita quanto a da Polícia Militar brasileira e ela merece ser contada precisamente, pois sua atuação continua a ser essencial e sua relação com a população também.
Então nada mais justo que expor seus feitos e origem. No post de hoje iremos contar a história da Polícia Militar no Brasil. Confira:

A origem

A ideia de polícia no Brasil surgiu há muito tempo, ainda em 1500, quando D. João III resolveu instituir o sistema de capitanias hereditárias como divisão territorial vigente no país.
Martim Afonso de Souza recebeu então a chamada carta régia, que o estabelecia como administrador e promotor da justiça, além de organizador do serviço de ordem pública da maneira que ele julgasse correta, em todas as terras que conquistasse.
A partir daí, os registros mostram que em 1530 surgiu a Polícia Brasileira, com o intuito de promover a organização dos serviços e da ordem pública.

A estrutura

Em nossa pátria, o modelo de estruturação da polícia seguia a hierarquia usada em Portugal na Idade Média.
O sistema então contava com a figura de um Alcaide Mor, uma espécie de juiz com atribuição militar e policial, Alcaide Pequeno, que prendia criminosos especialmente em incursões à noite e quadrilheiro, homem que fazia juramento de cumprir o dever de policial, entre outros.
Era o Alcaide Pequeno que fazia o policiamento nas cidades e era ajudado por um escrivão da Alcaidaria, além dos quadrilheiros e do oficial de justiça (Meirinho).

O embrião da Polícia Militar

Muito depois dessa arcaica organização, surgia o embrião da Polícia Militar brasileira. Ele teve sua origem nas Forças Policiais, criadas ainda no Brasil Império. A corporação com mais tempo é a do estado do Rio de Janeiro, chamada de “Guarda Real da Polícia”. Ela tem sua data inicial em 13 de maio de 1809, através de D. João IV, na época Rei de Portugal, que enviou sua corte de Lisboa para cá, por conta da sangrenta guerra que Napoleão promovia pela Europa.
Soldados da Guarda Real da Polícia de Infantaria e Cavalaria
Soldados da Guarda Real da Polícia de Infantaria e Cavalaria.

O papel nos movimentos

Em 1830, D. Pedro I abdicou ao trono e D. Pedro II não possuía idade para assumir. Surge então o governo regente, que desagrada em cheio o povo, que contesta sua legitimidade. Movimentos revolucionários surgem, como a Guerra dos Farrapos e a Balaiada. Como eram considerados um perigo para a estabilidade Imperial, o ministro da justiça, padre Feijó, cria no Rio de Janeiro o Corpo de Guardas Municipais Permanentes, com atuação importante na manutenção da paz e da unidade nacional.
Vale lembrar que mesmo antes da família real chegar ao país, já havia uma força de patrulhamento em Minas Gerais, datada no ano de 1775, como o Regimento Regular de Cavalaria de Minas, criada na antiga Vila Velha (atual Ouro Preto). Era paga com dinheiro dos cofres públicos e já podia ser considerada uma “PM” mineira.
A partir de 1831, os outros estados passam a copiar a ideia e montar as suas guardas. A partir da Constituição de 1946, as Guardas Municipais começaram oficialmente a serem chamadas de Polícia Militar.
Surgia assim, de maneira oficial, essa corporação que hoje é muito importante para nosso país e segue incessante na busca da proteção do cidadão de bem e da justiça.

Fonte: Blog - E-Militar

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

OPERAÇÃO "VOLTA ÀS AULAS" É DEFLAGADA EM ASSÚ

Aldemir Saraiva de Sena Júnior, vulgo "Juninho da Professora".

Randoval Erico Cabral da Silva, vulgo "Ratinho"


A Polícia Civil de Assú, sob o comando do delegado Carlos Brandão, com o apoio do 10º Batalhão de Polícia Militar, sob o comando do Major Assis Santos, deflagrou a "Operação Volta às Aulas" que resultou na prisão do traficante de drogas Aldemir Saraiva de Sena Júnior, vulgo "Juninho da Professora".
Com "Juninho da Professora" foi encontrado grande quantidade de maconha e crack, totalizando quase 3Kg de droga, apetrechos utilizados no tráfico, uma espingarda calibre 12 de uso restrito, um revolver calibre .38, muitas munições calibres 38 e cartuchos calibre 12, várias aves silvestres em cativeiro ilegal, dentre outros objetos.
Com o sucesso da operação realizada, uma quantidade significativa de entorpecentes e armas foram retiradas de circulação, contribuindo no combate ao tráfico de drogas da região e redução dos índices de criminalidade.
No desenrolar da operação, foi preso ainda Randoval Erico Cabral da Silva, vulgo "Ratinho", por força de um mandado de prisão preventiva, em razão de um roubo praticado pelo mesmo, crime devidamente elucidado pela Delegacia Municipal de Assú.
"Juninho da Professora" responderá pelos crimes de Tráfico de Drogas, Posse Irregular de Arma de Fogo de Uso Permitido, Posse Irregular de Arma de Fogo de Uso Restrito e Cativeiro Ilegal da Fauna Silvestre e a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva já foi requerida.

(Informações Polícia Civil).

DO BLOG GTO ASSÚ: Há anos esses marginais são presos processados e em seguida soltos novamente. Várias vezes presos em flagrante ou pegos em investigações da Polícia Civil.

As Polícias Civil e Militar de Assú sempre fizeram sua parte, mesmo com todas as dificuldades estruturais e de efetivo. Infelizmente o Judiciário nada ou pouca coisa pode fazer, devido as leis cada dia mais beneficiando o bandido.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

ARTIGO DE UM SARGENTO DA POLÍCIA MILITAR: NÃO QUEREMOS SER OFICIAIS

PUBLICADO EM 2013, O ARTIGO DO SARGENTO É ATUAL E FAZ UMA INTERESSANTE ANÁLISE SOBRE AS CLASSES MILITARES POLICIAIS. VALE A PENA A LEITURA


Nesta semana algumas propostas de reestruturação surgiram e foram devidamente publicadas em vários blogs policiais do Distrito Federal. Várias teorias surgiram, entre elas, a de que as propostas seriam apenas uma tentativa de salvação de mandatos eletivos de políticos que nada fizeram por nossa categoria profissional, POLICIAL MILITAR.

Após o surgimento destas propostas também surgiu uma suposta "carta resposta" da Associação dos Oficiais repudiando a tal proposta de reestruturação, repudiando a entrada única de policiais, sugerindo o curso de direito como pré-requisito para se tornar oficial da Policia Militar.

Acredito, entretanto, que Direito não seja o curso mais indicado para nossos gestores. Administração sim, seria o curso mais adequado para policiais que precisam gerir pessoas, verba e equipamentos. Direito poderia vir em segundo plano, poderia ser exigido para quem trabalha nas ruas, que precisam saber o que fazer com criminosos, mas não é esse o ponto principal desta postagem.

Porque me tornar oficial de policia? Porque deixaria de ser um técnico, um executor? Não existe nada de pejorativo em prender marginais, não é uma função pior do que qualquer outra, pelo contrário é algo diferente, apaixonante, que utiliza conhecimentos técnicos, legais, físicos e táticos. Não é algo para qualquer um, tem que gostar, tem que saber fazer (ou pelo menos tentar). E quando já estamos ficando melhores, mais experientes nos jogam em uma função de pseudo oficial (oficial administrativo). Um oficial que não pode agir plenamente como oficial, por exemplo não pode comandar uma companhia de um Batalhão, ficando na maioria das vezes relegado a um posto de logística/ reserva de armamento.

Achamos que somos únicos mas todas as profissões tem gestores e executores. Uma das mais nobres profissões, a de médico, que possui diretores de hospitais, burocratas que tem que desenrolar-se logisticamente para administrar salários, custos, estruturas, demandas e temos médicos que tem seus plantões, fazem atendimentos emergenciais (GTOPs, ROTAM, PATAMO), consultas (RPs), cirurgias (BOPE). Você não vê médicos se matando para se tornar diretor de hospital, é claro que alguns querem, aqueles que não são vocacionados para a medicina, mas não há esse desespero de todos se tornarem gestores, temos médicos de 30 anos de profissão que amam o que fazem e seria um desserviço retirá-los do atendimento, assim como existem médicos de 30 anos de idade que já dirigem hospitais e o fazem com grande competência. A grande diferença entre estes médicos e nós policiais é que médicos ganham bem o suficiente para não ficarem loucos para se tornarem gestores, e nós policiais militares queremos ser oficiais não pela função em si, mas pelo que ela remunera.

Quero ser um executor que tenha cursos a minha disposição, estandes para treinar, viaturas em condições e alojamentos idem, e para isso necessito da atividade meio e de gestores que estejam correndo atrás. Uma boa linha de frente, motivada, bem paga e equipada combate a criminalidade motivada e os louros dessa boa atuação refletem não apenas no combatente, mas em todos. Todos estão felizes com nossa idiotice de ficar brigando entre si. Outras corporações, o governo local, deputados, todos ficam rindo da nossa cara, achando bom esse nosso patético teatro. Eles sabem que se fossemos unidos e organizados seriamos a menina dos olhos da segurança pública, a meninas dos olhos dos governadores e principalmente da sociedade que validaria qualquer tentativa de aumento de salários de nossa tropa.

Não quero ser oficial nem salário de oficial, quero um salário digno e pronto. Continuar procurando marginais, foi para isso que me inscrevi no concurso de soldado policial militar, não foi para um dia sair major ou tenente coronel. Não tenho essa ambição, pelo contrario a cada dia que mais próximo fico da carreira de oficial Administrativo mais triste fico.

Porque não posso passar 30 anos sendo praça, correndo atrás de vagabundo, me divertindo no serviço operacional, é isso que quero, o que anseio, mas quero passar trinta anos praça ganhando bem, só isso. Um praça não tem que ganhar mal para um oficial ganhar bem, podem os dois ganharem bem e com isso todos ganham. Não tenho que me tornar oficial administrativo para ganhar bem. Que praças e oficiais entrem em acordo, pois uma policia fraca como estamos ficando não trás lucro para ninguém, oficiais ou praças.

Não quero desmerecer a função de oficial de policia, temos grandes oficiais policiais militares, e que exercem com maestria sua função, a de gestores, mas sou praça, adoro o que faço e não vejo nada de errado em continuar sendo um combatente. Desde que receba bem para isso!


domingo, 1 de fevereiro de 2015

CORONEL ÂNGELO FALA SOBRE CONVOCAÇÃO DE PMs E LEI DE PROMOÇÕES EM ENTREVISTA AO PORTAL BO


POLÍCIA MILITAR APREENDEU 317 KG DE MACONHA NO SERIDÓ DO RIO GRANDE DO NORTE

caminhoneirodroga

Policiais da 2ª Companhia da PM de Jardim do Seridó, em conjunto com o GTO de Caicó, abordarem um caminhão no trevo da RN 089, já no município de Jardim do Seridó, com um grande carregamento de maconha.
Após a abordagem ao veículo, foi constatado que o caminhoneiro Demétrio Candido Coelho, de 57 anos, residente em Campo Redondo/RN, estava transportando no interior da carga 317 quilos de maconha em 297 tijolos da droga.
O entorpecente estava no caminhão Mercedes Benz, cor azul, placas MYL 1277/Natal. O acusado e a carga foram encaminhados para Delegacia Regional da Polícia Civil em Caicó para os procedimentos de flagrante.

Com informações de Magno Cesar