Policial Militar reformado |
“Estou sendo perseguido e tenho certeza que a delegada Sheila
não investigou com clareza”. Essa declaração é do policial militar Wendel
Fagner Cortez de Almeida, preso na semana passada, pela Força Tarefa da Sesed,
suspeito de um homicídio. Assim como ele, o também policial Rosivaldo Azevedo
Maciel Fernandes foi preso apontado como autor de um assassinato. Os dois
concederam entrevista exclusiva ao Portal BO, nesta sexta-feira (26), e se
dizem vítimas de uma armação. De acordo com os dois policiais reformados, eles
não têm nenhuma relação com a morte de Jackson Michael da Silva Soares,
assassinado a tiros na zona rural de Afonso Bezerra, no dia 23 de março.
Jackson, inclusive, respondia a processo sendo acusado de matar o policial
militar J. Fernandes, em 2010. Wendel e Rosivaldo quebraram o silêncio e dizem
que estão sendo vítima de perseguição, pois não existem provas que nem mesmo os
coloquem na cena do crime contra o jovem Jackson. Além disso, os dois policiais
militares criticam as investigações feitas pela Polícia Civil e afirmam que
várias testemunhas comprovam que eles estavam em Natal, no horário em que o
rapaz foi assassinado. Atualmente, os dois policiais militares estão presos no
Presídio Rogério Coutinho Madruga, em Nísia Floresta. A direção da unidade
informou que Wendel Cortez e Rosivaldo Azevedo não tem nenhum contato com
outros presos comuns, no entanto, a situação alerta é constante. Ainda na
entrevista, o policial Wendel Cortez nega que tenha ameaçado matar o promotor
Wendell Beethoven.
Portal BO
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