quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Júri popular de Mossoró condena “Neném”

Mossoró - O Tribunal do Juri Popular aumentou a pena imposta a Antônio Nicolau, o “Neném”, pela execução de Júlio Cézar da Nóbrega Martins Veras, no dia 4 de agosto de 2003. No primeiro julgamento há dois anos, Neném, que está preso há 7 anos, havia sido condenado a 13 anos de prisão.


cézar alvesAntônio Nicolau durante o julgamento no Fórum MunicipalAntônio Nicolau durante o julgamento no Fórum Municipal
O TJP, que aconteceu no Fórum Municipal Silveira Martins, foi presidido pelo juiz Wagnus Kelly. O Ministério Público Estadual foi representado pelo promotor Ítalo Moreira Martins e a defesa do réu por Evânio Araújo.

Os trabalhos começaram às 9h. O promotor Ítalo Moreira explicou que no primeiro julgamento Neném havia sido condenado por homicídio simples contra César Veras e tentativa de homicídio contra Francisco Martins, o que somados dava 13 anos de prisão. Neste caso, funcionou na acusação o promotor Armando Lúcio Ribeiro, que não gostou do resultado e recorreu. Determinado um novo TJP, Neném foi condenado a 18 anos.

O que mudou de um para outro júri, é que agora Neném não foi condenado por tentativa de homicídio contra Francisco Martins e foi absolvido das acusações de formação de quadrilha. “Não havia elementos que comprovassem estas acusações”, explica o promotor Ítalo Moreira, mas havia para comprovar a tocaia, que foi o que terminou por qualificar o crime e a pena aplicada pelo juiz Wagnus Kelly ser de 18 anos. “Estou satisfeito com o resultado”, diz o promotor.

Já o advogado de defesa diz que não está satisfeito e já recorreu do resultado. Evânio Araújo explicou que consta na própria denúncia do Ministério Público que quem matou César Veras foi Preto de Benedito, Josafá, Bartô e Paulão, que estavam num Vectra e perseguiram e executaram a vítima, na RN 223, entre as cidades de Caraúbas e Campo Grande.

No caso de Neném, Baiano e outro conhecido por “Xola”, conforme a denúncia do próprio Ministério Público, chegaram numa camioneta depois que César Veras havia sido executado por Josafá, Bartô, Paulão e Preto de Benedito. “Vou recorrer, porque a pena imposta a Neném é injusta”, destaca Evânio Araújo. Neném responde a outros crimes e é por isto que ainda está preso.

Fonte: Tribuna do Norte

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