Por Paulo de Sousa, da redação do DIARIODENATAL
A diretoria do Sindicato dos Policiais Civis do Rio Grande do Norte (Sinpol/RN) convocou uma entrevista coletiva ontem pela manhã para esclarecer a indisposição que houve entre a categoria e a Polícia Militar durante manifestação em frente ao prédio da Governadoria na última quinta-feira. Com a chamada do Batalhão de Choque para conter "excessos" do movimento, os policiais afirmaram estavam armados e que iriam resistir. A presidente do Sinpol, Vilma Marinho, afirma que o movimento é pacífico e que as palavras foram mal interpretadas.
Segundo o comandante da guarda da Governadoria, o coronel PM Sérgio Guimarães, por volta do meio-dia da quinta, quando a governadora Rosalba Ciarlini se preparava para sair em seu carro, manifestantes do Sinpol teriam se colocado à frente do veículo, impedindo a passagem. Dessa forma, o coronel entrou em contato com o comandante geral da PM, o coronel Francisco Araújo Silva, solicitando reforço. Um pequeno grupo do BPCHoque foi enviado."Mas não foi necessária a ação deles, pois, com diálogo, conseguimos contornar a situação".
Foi nesse momento que Vilma Marinho chegou a declarar que havia, entre eles, policiais armados na manifestação e que haveria resistência por parte dos sindicalistas. Ela esclarece, porém, que tal fala era um apelo para evitar um mal maior. "Se a PM viesse com truculência para nos tirar dali, nós iríamos resistir. Não permitiríamos que outra polícia passasse por cima de nós". Para a presidente do Sinpol, tal medida era desnecessária. "Nosso movimento é pacífico e em momento algum faltamos com respeito com a governadora. Só queríamos que ela nos recebesse de alguma forma".
Secretário do estado fala de "perseguição a autoridades"
O chefe do gabinete civil, Paulo de Tarso, defendeu ontem a legitimidade dos trabalhadores em reivindicar seus direitos, mas ressaltou que a atitude dos policiais civis não condiz com uma corporação destinada à proteção da sociedade. "Perseguir autoridades e ameaçar o uso de armas, que só estão na cintura dos policiais porque são disponibilizadas pelo próprio Estado, não me parece uma maneira certa de defender uma causa".
Com relação ao final da greve, Paulo de Tarso explicou que todas as medidas estão sendo tomadas para a resolução das reivindicações da categoria, mas que só cabe aos próprios policiais finalizar o movimento. "Estamos trabalhando para ver de que forma é possível atendê-los, mas quem começa uma greve é quem pode terminar", disse. Por sua vez, Vilma Marinho garante que o movimento grevista só terá um fim quando forem atendidas as reivindicações da categoria. "Queremos negociar com o governo e ver uma posição favorável a nossa pauta".
A diretoria do Sindicato dos Policiais Civis do Rio Grande do Norte (Sinpol/RN) convocou uma entrevista coletiva ontem pela manhã para esclarecer a indisposição que houve entre a categoria e a Polícia Militar durante manifestação em frente ao prédio da Governadoria na última quinta-feira. Com a chamada do Batalhão de Choque para conter "excessos" do movimento, os policiais afirmaram estavam armados e que iriam resistir. A presidente do Sinpol, Vilma Marinho, afirma que o movimento é pacífico e que as palavras foram mal interpretadas.
Segundo o comandante da guarda da Governadoria, o coronel PM Sérgio Guimarães, por volta do meio-dia da quinta, quando a governadora Rosalba Ciarlini se preparava para sair em seu carro, manifestantes do Sinpol teriam se colocado à frente do veículo, impedindo a passagem. Dessa forma, o coronel entrou em contato com o comandante geral da PM, o coronel Francisco Araújo Silva, solicitando reforço. Um pequeno grupo do BPCHoque foi enviado."Mas não foi necessária a ação deles, pois, com diálogo, conseguimos contornar a situação".
Foi nesse momento que Vilma Marinho chegou a declarar que havia, entre eles, policiais armados na manifestação e que haveria resistência por parte dos sindicalistas. Ela esclarece, porém, que tal fala era um apelo para evitar um mal maior. "Se a PM viesse com truculência para nos tirar dali, nós iríamos resistir. Não permitiríamos que outra polícia passasse por cima de nós". Para a presidente do Sinpol, tal medida era desnecessária. "Nosso movimento é pacífico e em momento algum faltamos com respeito com a governadora. Só queríamos que ela nos recebesse de alguma forma".
Secretário do estado fala de "perseguição a autoridades"
O chefe do gabinete civil, Paulo de Tarso, defendeu ontem a legitimidade dos trabalhadores em reivindicar seus direitos, mas ressaltou que a atitude dos policiais civis não condiz com uma corporação destinada à proteção da sociedade. "Perseguir autoridades e ameaçar o uso de armas, que só estão na cintura dos policiais porque são disponibilizadas pelo próprio Estado, não me parece uma maneira certa de defender uma causa".
Com relação ao final da greve, Paulo de Tarso explicou que todas as medidas estão sendo tomadas para a resolução das reivindicações da categoria, mas que só cabe aos próprios policiais finalizar o movimento. "Estamos trabalhando para ver de que forma é possível atendê-los, mas quem começa uma greve é quem pode terminar", disse. Por sua vez, Vilma Marinho garante que o movimento grevista só terá um fim quando forem atendidas as reivindicações da categoria. "Queremos negociar com o governo e ver uma posição favorável a nossa pauta".
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