Mossoró vai receber 24 novos policiais civis a partir dos próximos dias para amenizar a situação crítica da Polícia Judiciária na cidade. Outros 12 municípios norte-rio-grandenses irão receber um pequeno reforço no seu quadro. Cidades como Baraúna, por exemplo, que não têm nenhum policial civil, terá uma equipe exclusiva. Ao todo, estão sendo convocados 87 novos policiais que ocuparão as vagas deixadas por membros que se aposentaram ou se afastaram por outros motivos.
A convocação feita pela Delegacia Geral de Polícia Civil (DEGEPOL) é para amenizar a pressão das entidades de classe que representam agentes, escrivães e delegados da Polícia Civil. Em 2009 foi realizado um concurso público. O certame passou por todas as fases e os aprovados foram inclusive capacitados para assumir seus postos. No entanto, o Governo do Rio Grande do Norte alega problemas financeiros para convocar todos os aprovados, cerca de 500 novos policiais. A Associação dos Delegados de Polícia Civil (ADEPOL) do RN ameaça entregar cargos extras este mês.
A convocação dos 87 policiais civis foi anunciada pelo Governo do RN no dia 31 de dezembro de 2011, através de nomeação publicada no Diário Oficial do Estado (DOE). Os novos policiais estão divididos entre: delegados (12), escrivães (13) e agentes (62). Segundo o delegado-geral da Polícia Civil potiguar, Fábio Rogério, a maior parte dos policiais será designada para atuar no interior do RN, amenizando o grave quadro da instituição nas cidades de pequeno e médio porte.
A previsão é que a formatura coletiva seja feita ainda neste mês e os policiais assumam seus cargos no dia seguinte.
Das 13 cidades que serão contempladas nessa primeira convocação, Mossoró é que receberá a maior quantidade de policiais. O delegado-geral da Polícia Civil potiguar explica que o critério usado foi o grau de necessidade de cada um dos municípios. Recentemente, policiais militares que trabalhavam nas delegacias de Polícia Civil da Cidade (cerca de 20) foram afastados. Eles atuavam improvisadamente como policiais civis e voltaram para suas funções de origem, na PM.
Outro ponto levado em consideração é o alto índice de homicídios - 2011 foi o ano mais violento, com mais de 200 crimes.
"A situação em Mossoró é atípica. Além da violência que está grande, com um alto de número de homicídios, temos também o problema da retirada de policiais militares. Ficou um déficit muito grande nas delegacias e por isso decidimos mandar a maior quantidade pra Mossoró", explica o delegado-geral, ressaltando que a medida irá beneficiar também cidades que não têm policiais civis, como é o caso de Baraúna.
A cidade terá agora um delegado, um escrivão e cinco agentes. Fábio lembra, no entanto, que não há prazo definido para que todos os aprovados no último concurso sejam convocados.
Delegados do interior vão se reunir
O prazo para que o Governo do Rio Grande do Norte convocasse todos os policiais aprovados no último concurso termina este mês. A Associação de Delegados de Polícia Civil (ADEPOL) do RN avisou que entregaria as delegacias extras (um delegado responde por várias cidades ao mesmo tempo), caso não houvesse convocação.
Após o anúncio feito pelo Governo, que convocou 87 novos policiais, a Adepol recuou e agora terá uma nova reunião com os delegados do interior para decidir o que fará.
A presidente da Adepol, Ana Cláudia Saraiva Gomes, disse segunda-feira passada em entrevista ao jornal Tribuna do Norte que vai convocar uma reunião com todos os delegados para avaliar se a ação do Governo foi satisfatória para a categoria. "Estou em contato com os colegas para marcar uma reunião de avaliação", disse a delegada.
O anúncio da entrega dos cargos extras foi feito no dia 14 de dezembro do ano passado.
A Adepol entregou ao delegado Fábio Rogério Silva um ofício confirmando que, caso os aprovados no último concurso público da categoria não fossem convocados até o fim de janeiro desse ano, os dez delegados responsáveis pelas delegacias regionais do RN entregariam os cargos em virtude das deficiências na estrutura.
A convocação feita pela Delegacia Geral de Polícia Civil (DEGEPOL) é para amenizar a pressão das entidades de classe que representam agentes, escrivães e delegados da Polícia Civil. Em 2009 foi realizado um concurso público. O certame passou por todas as fases e os aprovados foram inclusive capacitados para assumir seus postos. No entanto, o Governo do Rio Grande do Norte alega problemas financeiros para convocar todos os aprovados, cerca de 500 novos policiais. A Associação dos Delegados de Polícia Civil (ADEPOL) do RN ameaça entregar cargos extras este mês.
A convocação dos 87 policiais civis foi anunciada pelo Governo do RN no dia 31 de dezembro de 2011, através de nomeação publicada no Diário Oficial do Estado (DOE). Os novos policiais estão divididos entre: delegados (12), escrivães (13) e agentes (62). Segundo o delegado-geral da Polícia Civil potiguar, Fábio Rogério, a maior parte dos policiais será designada para atuar no interior do RN, amenizando o grave quadro da instituição nas cidades de pequeno e médio porte.
A previsão é que a formatura coletiva seja feita ainda neste mês e os policiais assumam seus cargos no dia seguinte.
Das 13 cidades que serão contempladas nessa primeira convocação, Mossoró é que receberá a maior quantidade de policiais. O delegado-geral da Polícia Civil potiguar explica que o critério usado foi o grau de necessidade de cada um dos municípios. Recentemente, policiais militares que trabalhavam nas delegacias de Polícia Civil da Cidade (cerca de 20) foram afastados. Eles atuavam improvisadamente como policiais civis e voltaram para suas funções de origem, na PM.
Outro ponto levado em consideração é o alto índice de homicídios - 2011 foi o ano mais violento, com mais de 200 crimes.
"A situação em Mossoró é atípica. Além da violência que está grande, com um alto de número de homicídios, temos também o problema da retirada de policiais militares. Ficou um déficit muito grande nas delegacias e por isso decidimos mandar a maior quantidade pra Mossoró", explica o delegado-geral, ressaltando que a medida irá beneficiar também cidades que não têm policiais civis, como é o caso de Baraúna.
A cidade terá agora um delegado, um escrivão e cinco agentes. Fábio lembra, no entanto, que não há prazo definido para que todos os aprovados no último concurso sejam convocados.
Delegados do interior vão se reunir
O prazo para que o Governo do Rio Grande do Norte convocasse todos os policiais aprovados no último concurso termina este mês. A Associação de Delegados de Polícia Civil (ADEPOL) do RN avisou que entregaria as delegacias extras (um delegado responde por várias cidades ao mesmo tempo), caso não houvesse convocação.
Após o anúncio feito pelo Governo, que convocou 87 novos policiais, a Adepol recuou e agora terá uma nova reunião com os delegados do interior para decidir o que fará.
A presidente da Adepol, Ana Cláudia Saraiva Gomes, disse segunda-feira passada em entrevista ao jornal Tribuna do Norte que vai convocar uma reunião com todos os delegados para avaliar se a ação do Governo foi satisfatória para a categoria. "Estou em contato com os colegas para marcar uma reunião de avaliação", disse a delegada.
O anúncio da entrega dos cargos extras foi feito no dia 14 de dezembro do ano passado.
A Adepol entregou ao delegado Fábio Rogério Silva um ofício confirmando que, caso os aprovados no último concurso público da categoria não fossem convocados até o fim de janeiro desse ano, os dez delegados responsáveis pelas delegacias regionais do RN entregariam os cargos em virtude das deficiências na estrutura.
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