Insatisfeitos com o Executivo estadual, os representantes de quatro associações de policiais militares acusaram o governo da Bahia de não cumprir um acordo firmado em 2009, por meio do comando-geral da PM. Reunidos nesta segunda-feira (6), eles reiteraram a redução da pauta de reivindicações. “Apenas pedimos ao governador que não puna disciplinarmente os policiais grevistas e envie o decreto que institua a GAP-5”, resumiu Edimílson Tavares, presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar da Bahia (AOPMBA).
O tenente-coronel lembrou que a gratificação foi aprovada em 1997, mas até hoje nunca foi implementada. “Só chegamos ao pagamento da GAP-3”, declarou. Vereador do PT em Jequié, o representante da Associação de Policiais e Bombeiros da Bahia (Aspojer), Deyvisson Batista, disse ter conversado com manifestantes que estão na AL-BA e demonstrou preocupação. “O movimento não será demovido com ameaça. Policiais do interior estão pedindo ônibus para vir para cá. Não concordamos com isso, mas, se for para morrer, eles morrem”, salientou. O grupo comentou também a cobrança de muitos oficiais para que as associações em questão também deflagrem greve. “Só estão aguardando que eu diga isso”, disse Tavares. Juntas, as quatro entidades contabilizam aproximadamente 15 mil filiados. A Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar da Bahia de Itaberaba também faz parte do grupo, mas nenhum representante esteve presente no encontro desta segunda.
Fonte: Bahia Notícias
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